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DIA 27 DE JUNHO

NiverBene57

 

Um trabalho que realizo na minha Paróquia e que contribui muito para minha paz interior.

Gosto muito de fotografar! Pego meu celular, vou para o quintal e observo a beleza e os detalhes das flores, da natureza e, muitas vezes consigo fotos assim!  

RosaBotao 

JoaninhaRosaJoaninharosaRosaPerf

LEMBRANÇAS BOAS

Muitas vezes pensamos, sentimos, mas não nos expressamos. De repente nos deparamos com um texto de alguém que também pensa, sente, como a gente, mas que conseguiu se expressar maravilhosamente bem! 

Quando a solidão aperta, quem tem lembrança boa não passa apertado! André J. Gomes 

Eu não estou só. Estou sempre na companhia de uma saudade. Vê esse meio sorriso, esse olhar distante, esse jeito quieto? É a lembrança que me visita agora. Veio cheia de histórias e presentes, disposta a me fazer sentir alegria. Eu agradeço e retribuo.

Ser só é viver na companhia de nossas lembranças. É encher a casa de risos largos e saudades longas. Vozes familiares apontam de longe, cheiros carinhosos voltam no vento, gostos há tanto partidos retornam no pão com manteiga sem graça de um dia qualquer. Sentimentos chegam de manhã cedo como visita rara, desavisada, cheirando a banho, vestindo roupa de domingo.

Ficam conosco até a noite, ajudam no almoço, caminham ao nosso lado até o mercado, cochilam no sofá, falam do tempo. Quando partem fazem tanta falta que dão na gente um desejo de voltar as horas na marra. As lembranças também partem, sim. Lembranças têm vida própria.

Logo chegam outras, carregando sentimentos em sacolas coloridas de supermercado e carrinhos de feira. Quem vive só anda envolto em tanta saudade que quase nunca sobra espaço para mais ninguém. Não cabe mais ninguém na casa tão cheia de nostalgias alegres, gargalhando pelas janelas, jorrando felicidade eterna para um mundo triste.

Pessoas sozinhas nunca estão sós. Apartam-se do mundo em apartamentos silenciosos, casulos de quarto, sala e cozinha que abotoam em si mesmas como casacos ao fechar a porta e tirar os sapatos, sabendo que vão trombar nos corredores com lembranças vivas, prendas do tempo que nos liberta de obrigações corriqueiras e prazos curtos para sermos quem somos: bichos humildes feitos de saudade e esperança, sentimentos e lembranças se abraçando com carinho, como velhos amigos de infância comovidos de gratidão e de amor na alegria do reencontro.

Ah… Quando chega essa hora eu sinto saudade de tanta coisa, tanta gente. Ficou tudo aqui, guardado numa tardinha que jamais passou, com o sol se pondo para sempre sobre nós e os nossos sonhos. Quando a solidão aperta, quem tem lembrança boa não passa apertado.

https://osegredo.com.br/2017/02/quando-solidao-aperta-quem-tem-lembranca-boa-nao-passa-apertado/

O PEQUENO PRÍNCIPE E A ROSA

O principezinho, que assistia à instalação de um enorme botão, bem sentiu que saíra dali uma aparição miraculosa; mas a flor não acabava mais de preparar-se, de preparar sua beleza, no seu verde quarto. Escolhia as cores com cuidado. Vestia-se lentamente, ajustava uma a uma suas pétalas. Não queria sair como os cravos, amarrotada. No radioso esplendor da sua beleza é que ela queria aparecer. Ah! Sim. Era vaidosa. Sua misteriosa toalete, portanto, duraram dias e dias. E eis que uma bela manhã, justamente à hora do sol nascer, havia-se, afinal, mostrado.

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=222128 © Luso-Poemas

rosarosa

Rosa fotografada por mim do dia 17 ao dia 19 de setembro de 2016

Que eu nunca perca de minha memória a intensidade do seu amor por mim.

Que eu mantenha sempre viva, em meu coração, todas as lembranças dos nossos momentos intensos e simples; das nossas mãos entrelaçadas enquanto você dirigia ou enquanto íamos juntos ao paraíso.

Que eu nunca me esqueça que o seu amor por mim me curou de muitas feridas, me melhorou, fez com que minha busca cessasse, aquietou o meu coração e me fez ter certeza de que, o que eu procurava, realmente existia.

Que, apesar de eu não entender o porquê de você ter partido tão cedo, eu tenha consciência de que, o seu amor por mim foi o meu maior presente. Um presente que guardarei para toda eternidade e cujo valor só pode ser mensurado se comparado com o tamanho do meu amor por você.

José Luís Nunes Martins, in ‘Filosofias – 79 Reflexões’
[Autoria da Ilustração: Carlos Ribeiro]

 

É no coração que morremos. É aí que a morte habita.

Nem sempre nos damos conta que a carregamos connosco, mas, desde que somos vida, ela segue-nos de perto. Enquanto não somos tomados pela nossa, vamos assistindo e sentindo, em ritmo crescente ao longo da vida, às mortes de quem nos é querido. A morte de um amigo é como uma amputação: perdemos uma parte de nós; uma fonte de amor; alguém que dava sentido à nossa existência… porque despertava o amor em nós.

Mas não há sabedoria alguma, cultura ou religião, que não parta do princípio de que a realidade é composta por dois mundos: um, a que temos acesso direto e, outro, que não passa pelos sentidos, a ele se chega através do coração. Contudo, o visível e o invisível misturam-se de forma misteriosa, ao ponto de se confundirem e, como alguns chegam a compreender, não serem já dois mundos, mas um só.

A Morte que Trazemos no Coração

Só as pessoas que amamos morrem. Só a sua morte é absoluta separação. Os estranhos, com vidas com as quais não nos cruzamos, não morrem, porque, para nós, de facto, não chegam sequer a ser.

Só as pessoas que amamos não morrem. O Amor é mais forte do que a morte. O sofrimento que se sente é a prova de uma união que subsiste, agora com uma outra forma, composta apenas de… Amor. Dói, muito. Mas com a ajuda dos que partem acabamos por sentir que, afinal, não fomos separados para sempre…

O Amor faz com que a nossa vida continue a ter sentido. A partida dos que foram antes de nós ensina-nos a viver melhor, de forma mais séria, mais profunda, de uma forma, inequivocamente, mais autêntica.

Devemos cuidar de todos os que amamos. Aos que partiram, porém, aquilo que lhes podemos dar é o amor àqueles que ficaram cá. Porque estes continuam a precisar de nós, do melhor de nós… e é sempre uma iniquidade quando um amor por quem partiu mata, em alguém, o amor por aqueles que ainda cá estão.

A morte ensina-nos que o Amor é perdoar mais do que vingar; consolar mais do que ser consolado; partilhar mais do que acumular; compreender mais do que julgar; dar, darmo-nos, oferecer o melhor de nós, mais do que termos o que sonhamos.

Não é difícil compreender que os nossos sentimentos e gestos são determinantes, não só para a nossa felicidade neste mundo, como também para a da outra vida, de que esta faz parte. Repousa em nós, calma e firme, a certeza de que a vida não se mede pela quantidade dos dias… mas pelo amor de que se foi autor e herói.

… chorar a morte de um amigo é a prova de que a sua vida, aqui, teve valor e sentido. É o mesmo amor que nos deu alegria à vida que nos faz, agora, chorar… não desapareceu, está vivo. Habita-nos o coração.

Ficam as lágrimas choradas no silêncio do fundo de nós. Fica o silêncio onde se ama.

Fica a esperança, que é certeza, de que todo o carinho e ternura que ficaram por dar não se perderam… adiaram-se apenas.

Afinal, a mesma morte que leva os que amamos, também nos levará a nós… será pois uma simples questão de tempo até que possamos abraçar e beijar aqueles a quem, agora, disso a morte nos impede.

No fundo do nosso coração, bem mais fundo do que a morte em nós, está Deus.

A Deus peço a confiança na eternidade do Amor; a Deus peço que ajude os que neste momento sofrem a dor do espinho que a morte crava; a Deus peço que me continue a ensinar e a ajudar a Amar com todas as forças de que sou capaz. A-Deus.


Hoje seria o aniversário de 56 anos dele… Independente de ser uma data especial, penso nele em todos os momentos e essa ligação que tivemos não é possível ser representada apenas com fotos em um vídeo, mas é muito confortante olhá-las e recordar momentos, sentimentos, aromas, toques, enfim, uma vida normal, cheia de muito amor!

Para Viver um Grande Amor

É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.IMG_20150426_212601
Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo,
Por amores do passado que foram em vão
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor…
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura,
Aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto…para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar,
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele…
No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,PontalPR (24)
Dando uma chance para que o amor te encontre
Na suavidade morna de uma noite calma…
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho
Que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!

É preciso conquistar e se deixar seduzir…
Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir
A sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
Que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio… e o passo mais acertado
De todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for…

Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho…
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado.
Ele se chama TEMPO… seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã…
A certeza que… realmente você amou.
A certeza que… realmente você foi amada.”

Carlos Drummond de Andrade